terça-feira, 2 de julho de 2013

Santa Rosa - Histórias e Memórias -1-

Livro de

TERESA NEUMANN DE SOUZA CHRISTENSEN


As primeiras lembranças da sede “14 de Julho” nos remetem aos traçados dos caminhos iniciais construídos pelos pés dos viandantes. Depois vinha o trabalho com a enxada, mais tarde, a picada. Essas vias de circulação eram ladeadas por pequenas construções de madeira.
Na esquina as vendas de Edmundo Pilz e Apolônio Zorzan.
O grande espaço vazio da praça que viria a ser a Praça da Independência, o início da construção dos prédios da Comissão de Terras, a subprefeitura, a igreja.
A inauguração da estátua DE José Bonifácio aconteceu no dia 7 de setembro de 1922 em comemoração ao 1º Centenário da Independência, com grandes comemorações.
Hoje, este espaço conhecido como cidade baixa é um lugar impregnado de significações acumuladas através do tempo.
É um ponto de referência para os antigos habitantes no relato de suas memórias, um recorte preciso com contornos apreensíveis, capaz de orientar o conhecimento ou reconhecimento dos que por ela passaram ou nela moraram.
A vila “14 de Julho” foi edificada incialmente numa bacia compreendida pelos arroios Pessegueiro e Pessegueirinho, pelos lados do Sul e Oeste; uma elevação a Norte e Leste para onde vão se estendendo as novas construções.
É um lugar aprazível, ventilado e iluminado e “mais perto do céu”. Sua altitude é de 275 metros. As primeiras casas foram construídas próximas aos arroios onde a água era fresca e cristalina.
Por Decreto do Governo do Estado de 10 de dezembro de 1921 foi criado o Grupo Escolar da Sede 14 de Julho da Colônia Santa Rosa. Ficava na cidade baixa.
 ( Prof.ª TERESA CHRISTENSENN in SANTA ROSA – Histórias e Memorias fls. 57-58)

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